sábado, 31 de maio de 2014

Deixe-me falar, não sou um robô.




A sociedade vem criando robôs, programados com respostas já feitas, pensamentos iguais, e uma maneira que lucre para quem é esperto. As pessoas se deixam programar como se fossem maquinas, como se seus sentimentos só aparecessem na adolescência.

 ‘’Comprem’’, ‘’Trabalhem’’, ‘’Votem’’, ‘’Aceitem tudo’’. As pessoas têm ficado sem voz. E por incrível que pareça quando uma pessoa resolve mudar isso ela é taxada de louca, baderneira e quase nunca é apoiada.

Pobres robôs que precisam ser reprogramados a cada vez que não aceitam algo que a televisão diz. Minha alma? Tem muito a dizer. Minha voz? É pequena de mais. Os ouvintes? Quase nenhum. Mas me dê uma folha e uma caneta e uma oportunidade de mostrar as pessoas, eles vão se impressionar com o quanto uma garota de 14 anos pode falar, o quanto as pessoas de verdade têm a dizer.

Deixe-me falar o que penso, minhas palavras são mais coloridas que suas peles de robôs. Minha opinião pode ser mais acolhedora que suas respostas preparadas. Talvez meu coração sinta mais que... que... ai que tá... você ainda sente algo?

‘’Pane no sistema alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo.’’ -
Pitty

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