Me vi por bastante tempo sozinho, pensando
em alguém, esperando encontrar a pessoa que faria o meu mundo virar de cabeça
pra baixo no melhor sentido possível. Hoje vejo que isso faz parte de um
devaneio "teen". Pra dizer a verdade, o bom proveito do sentimento
por alguém não tem que ser uma montanha de critérios criada por mim; ela apenas
tem que me fazer bem.
Não preciso testá-la ou tê-la perfeitamente
parecida comigo, só preciso lembrar que sempre teremos divergências, mas que
somos impar. Que tenho que aceitá-la do jeitinho dela, pois é isso que me
encanta, ela ser o que é, ter a sua personalidade e ser autêntica. Que ela é
jardim e eu jardineiro, pra cuidar, respeitar e estar ao seu lado
compartilhando de momentos incríveis. Sim, é apenas isso! Essa é a fórmula.
Tenho que parar com essa mania de metodizar
tudo, afinal eu a procurei pra me compor, e essa clausula de mudar o outro no
que se diz gostar de alguém, não existe. Quero ela desse jeito, fora das leis
que muitas vezes minha razão tenta impor porque tem medo do que o coração possa
encontrar. Medo das novidades. Mas eu sei que eles podem andar juntos, assim
como eu e ela.
E quer saber? Por que ficar prendendo? Por
que não se deixar levar pelo momento com tudo o que ele traz? Se faz bem, continua!
Se der errado, recomece! Deixe que as borboletas no estômago batam suas asas,
fique dentro do abraço que faz o teu coração palpitar como ninguém mais sabe
fazer; olhe no fundo dos olhos de quem não precisa dizer uma palavra pra você
saber que há reciprocidade; diga todo o universo que sente pra que não reste
dúvida alguma; e se for se orgulhar, que seja de si mesmo por se deixar em
alguém. Por simplesmente, deixar o medo de lado e procurar pelo menor resquício
de amor que poderia estar se trancando como você, mas que viu a luz no fim do
túnel, a mesma esperança, que ainda vale mais do que a pena se entregar.
Com
amor, um homem.
Autor: Carlos Oliveira
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