terça-feira, 1 de setembro de 2015

O amor não é banal

Nas nuvens de São Paulo achei meu coração,em meio a tanta poluição,achei o sorriso que tanto sonhei.Por pura coincidência,era o seu.Deixei tantas condições,tantos pedaços meus por ai,até te encontrar.Você diz que foi destino,eu digo que já estava escrito nos pontos brilhantes do céu.Eu que já nem acreditava em amor,achava que isso era tão banal,coração magoado fica sempre fechado não é?E com você,eu comecei a gostar de São Paulo.


Viver,morrer,era tudo igual para mim.As flores não pareciam mais tão bonitas,os filmes românticos eram só filmes,eu e o frio já não éramos opostos.E sem malas,ou qualquer bagagem,você chegou.Disse que era eu.Era por mim,que você pedia pra encontrar,era por mim que você acreditou no amor.Depois de você,eu já não tinha antigos pedaços,tampouco,cicatrizes abertas.


Eu tive que suportar muitas larvas,e chuvas.Para poder sentir e ver com clareza,as borboletas e o arco íris.É meu bem,você me encontrou,e me libertou da minha solidão.Mostrou que,existe amor além desses livros e filmes,que eu jurava tão banais.Pra nós dois,todo o amor antes da prorrogação.

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