quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Florcresça

E eu que era,tão solidão fui amorizando aos poucos pra te ter.Depois de ti,voltaram os flocos de neve do meu coração.As primaveras anuais de mim mesma,secaram e as minhas folhinhas caíram,foram tantas que você não conseguiu juntar.

Se passou tanto tempo,que eu fui criando raízes fortes em algo inventado,idealizado,que não existiu por um mísero segundo de nossas vidas.Você tenta me regar com sua água,mas sua água me murcha,aos poucos.

Logo eu,logo você,que éramos flores,juntos viramos,apenas pétalas caídas no fim do altar,do casamento mais arrumado.Do par finado.O meu sorriso agora encaixado na melodia do teu quase.O final nada amorado,na flor que agora tem o pé murchado.

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