Falo sobre erros e defeitos, escrevo sobre um quase amor, sofro por uma quase saudade, e levo a vida com a ajuda de outras mãos. Mas nunca disse que nunca errei, que nunca odiei, que nunca me senti bem com tudo (nem que fosse por meio segundo), também nunca disse que sei me virar bem sozinha.
Mas sabe algumas pessoas são engraçadas, batem no peito e dizem que são independentes, mas sempre precisam de alguém para botar culpa, para gritar, para descontar toda sua raiva, essas pessoas falam sobre um amor que nunca viveram, sobre uma saudade que nunca sentiram e escrevem sobre a perfeição que nunca tiveram.
Como pode alguém bater no peito, gritar liberdade, mas passar um frio solitário a noite? Independência não é solidão, é poder viver sozinho, mas sem precisar. É saber que pode passar uma sexta a noite trancado, mas preferir sair e sorrir.
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