Chega aqui comigo, vamos bater um papo sobre
amores? Sim, eu sempre falo sobre isso né? Enfim, me acompanha? Lá vamos nós...
Uma vez conheci um Marcos, e uns papos banais, e eu pensei “não deve ser nada
demais.”, mas de tanto oi e ligações lá pelas 4 da matina, nos aproximamos, já
deve ta imaginando o final né? Mas segura aí que vem chão. E muito caminho pelo
meu coração também. Foi um mês, dois meses... 7 meses de conversas, sem nunca
nos vermos, ele era de SP e eu do Sul, as distâncias são complicadinhas né? Sei
bem, eu e os quilômetros nunca tivemos uma boa relação... Mas sobre amores, os
km sabia dificultar as coisas, eu hein.
Entre uma viagem de família e outra viagem
pra conhecer SP, eu venci uns metros e corremos atrás do que poderíamos
finalmente ter: um nos braços do outro. Ô leitor, até isso acontecer foi quase
um longa-metragem de “Missão Impossível”, juro. E foi quando:
“- Alô guri? – falei
com as borboletas fazendo festa no meu estômago
- Fala minha guria, estou afogado em saudade
sua.
- Pula desse mar, estou em SP, e naquele café
que você tanto gosta.
- EU CHEGO AÍ EM
CINCO MINUTOS.
Desligamos ”
Entre tantos risos e cafés expresso, eu
expressei a minha saudade dele, mas o melhor foi perder a dorzinha da saudade
nas curvas daquele sorriso. O sol tava indo embora e a gente nem ligava pra
horário. O moço dos olhos mel me chamou para ver a cidade nas luzes da noite,
dava pra recusar? Até tentei, e desisti.
Algumas luzes eu só via quando trocávamos
olhares, sensação SENSACIONAL, e terminamos na porta do meu apê, convidei pra
ver um filme, mas... Ele me fitou com os olhos, e eu ia perguntar o porquê,
quando me dei conta, foi um beijo, daqueles pra antecipar o “The End” dos
filmes açucarados, mas os clichês não nos caía bem.
As estrelas da janela foram nossa luminária,
o resto? Digamos que, foi um final feliz, mas sem final. E eu me vejo uma
princesa da Walt Disney, ou simplesmente, uma garota com uns 20 e tantos anos,
que crê em amor.
Talvez não tenha sido uma história tão
diferente das outras, entretanto, essas palavras não me deixam acreditar no
igual.
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