Nunca fui flor que se cheirasse,
Muito menos que se apaixonasse,
Tão pouco que servisse para enfeitar a morte,
Só poderia me ter em suas mãos quem tivesse sorte.
Até que eu te conheci,
Quando estava perdida, em um lugar qualquer que amanheci,
O brilho dos teus olhos me fizeram sentir as borboletas que pensei ter matado
E quando me dei conta estava escrevendo textos de um apaixonado.
Mas meu bem, continuo com meus espinhos e pétalas,
Só você para saber lidar com elas,
Só você para me regar todo dia,
Só você para me dar um pouco de alegria.
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