sexta-feira, 1 de maio de 2015

Meu gatilho

Querido, você é o meu gatilho, cada vez que você volta eu me mato mais uma vez e depois que você se vai eu tenho o trabalho de aceitar sua ida e me reconstruir de novo.

Essa história sempre se repete, quantas vidas eu tenho? Já botei a arma na cabeça mil vezes... Te dei um milhão de chances, pra que você precisa de mais uma? A sua segunda opção não serve para ser a primeira?

Suas palavras são um precipício, seu abraço o empurro que me atira naquele lugar aparentemente sem fundo, todas as vezes que chego ao chão me arrependo do seu beijo. Depois de escalar tudo aquilo me perco no seu olhar.

Você não joga limpo, meu amor. Eu sempre perco e você sempre será melhor atirador que eu. Mas da próxima vez não lhe darei a arma, mas agora... O que é mais uma morte para quem não tem esperança para o amor, não é mesmo?

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