sábado, 27 de fevereiro de 2016

Sempre soube

Eu sempre soube, desde o início que ficaria louca, só não sabia se seria de amor, de tristeza, com ou sem álcool. Querido você foi o melhor incentivo para o meu suicídio. Você me deu a arma de presente e o seu beijo foi o que me fez puxar o gatilho.

Eu morri por você um trilhão de vezes depois daquele dia e no final, você queimou com as minhas cartas e me trocou por uma copia barata.

Eu sempre soube que os flashs me amavam, sempre soube que o meu lugar era na frente das câmeras, mas não imaginava o quão ruim era acordar no dia seguinte e além de lidar com a ressaca ter que ver os registros das minhas lágrimas, saltos caros destruidos e garrafas quebradas.

Eu cheguei tão rápido ao fundo do poço que nem parece que um dia estive fora. Se alguém lhe disser que agora eu te odeio acredite, mas não acredite que eu não lhe amaria de novo se tivesse chance.

O que você fez comigo eu nunca soube explicar, mas querido, estou de volta ao meu luto pessoal, você matou bem mais que um sorriso, meu estoque de Whisky está pronto para mais uma conversa com a empresa para explicar que eu estou bem, que a minha única reabilitação é você.

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