Domingo nublado, vesti uma camisa cujas mangas são maiores que os meus braços, me lembrou você, quis que ela fosse sua. Quis ser sua. Mas optei por te esquecer.
Sei que quem não correspondia mais era você, porém eu preferi acreditar que sou eu quem não quer mais falar, melhor assim, pra não sofrer.
E seguiu a segunda, terça,o resto da semana,e eu sem falar com você, os problemas e maratonas corriqueiros me mantiveram ocupada, a companhia da tristeza também, mas apesar de nem tudo ser flor, enfrentar esses galhos secos e espinhos me proporcionaram um certo amadurecimento (mesmo que minúsculo), e, o melhor de tudo foi que você não teve influência em nada, foi só eu e eu. Peguei livros para ler, filmes para assistir, alguns romances, poemas e tudo o que pode provocar velhas lembranças, mas me veio o sorriso no rosto quando percebi que nada me lembrava você, e se algo lembrava, esse algo era aquela personagem mais pobre de conteúdo, interpretada por um ator que nem me lembro o nome, no tal filme cuja classificação é de uma estrela e a trilha sonora é piegas.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Filme ruim
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