segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Escritores anônimos 2 - Devaneio “teen”




Me vi por bastante tempo sozinho, pensando em alguém, esperando encontrar a pessoa que faria o meu mundo virar de cabeça pra baixo no melhor sentido possível. Hoje vejo que isso faz parte de um devaneio "teen". Pra dizer a verdade, o bom proveito do sentimento por alguém não tem que ser uma montanha de critérios criada por mim; ela apenas tem que me fazer bem.

Não preciso testá-la ou tê-la perfeitamente parecida comigo, só preciso lembrar que sempre teremos divergências, mas que somos impar. Que tenho que aceitá-la do jeitinho dela, pois é isso que me encanta, ela ser o que é, ter a sua personalidade e ser autêntica. Que ela é jardim e eu jardineiro, pra cuidar, respeitar e estar ao seu lado compartilhando de momentos incríveis. Sim, é apenas isso! Essa é a fórmula.

Tenho que parar com essa mania de metodizar tudo, afinal eu a procurei pra me compor, e essa clausula de mudar o outro no que se diz gostar de alguém, não existe. Quero ela desse jeito, fora das leis que muitas vezes minha razão tenta impor porque tem medo do que o coração possa encontrar. Medo das novidades. Mas eu sei que eles podem andar juntos, assim como eu e ela.

E quer saber? Por que ficar prendendo? Por que não se deixar levar pelo momento com tudo o que ele traz? Se faz bem, continua! Se der errado, recomece! Deixe que as borboletas no estômago batam suas asas, fique dentro do abraço que faz o teu coração palpitar como ninguém mais sabe fazer; olhe no fundo dos olhos de quem não precisa dizer uma palavra pra você saber que há reciprocidade; diga todo o universo que sente pra que não reste dúvida alguma; e se for se orgulhar, que seja de si mesmo por se deixar em alguém. Por simplesmente, deixar o medo de lado e procurar pelo menor resquício de amor que poderia estar se trancando como você, mas que viu a luz no fim do túnel, a mesma esperança, que ainda vale mais do que a pena se entregar.

Com amor, um homem.

Autor: Carlos Oliveira

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