Já eu a cada passo despedasso.
Mas não sinto o desespero.
Na verdade, nunca me senti tão diferente quanto nesse vago espaço.
Você sempre foi delas,
E eu sempre fui minha.
Você tinha as estrelas,
Já eu sempre caminhei sozinha.
Você sempre o héroi dos contos de fada.
Eu difícil de entender
Sempre fui a estrela da alvorada.
E você a lua cheia do escurecer.
Eu sempre distraída,
Sem rumo nem direção,
Não achava a saída,
Muito menos o meu coração.
Você sempre teve planos,
Ideias e razōes,
Dedicaste teus anos
À construir os desejos das tuas emoções.
Até que um dia no meio da confusão
Eu encontrei a luz da minha escuridão
e o pedaço que sempre faltou no meu coração.
Maldito ou bendito acaso? Jamais transbordarei igual agora, jamais terei um tesouro como o que tenho em minha mão.
Você não é igual a mim e essa é a melhor parte.
Eu estava acostumada ao meu normal
E esqueci que a verdadeira arte
É achar o bem no seu mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário