Pois eu quero é ver, qual será a palavra que você vai usar
para me convencer a voltar atrás, por que depois de todas que você utilizou
para me fazer seguir em frente, ela realmente terá de ser bem especial. Seu
egoísmo, seu ego, sua insegurança, querido, você realmente acha que eu vou
morrer de amor? Se nem a ressaca me levou para o túmulo, não será você o
felizardo.
Suas frases de “superação” para me fazer sentir mal nem me
afetam mais, eu me odeio nesse momento por ainda ter insistido em alguém que
nunca nem acreditou que pudesse mudar.
Pois eu não excluo, nem deixo de falar, não deixo de
estender a mão e nem de dar o meu ombro, quer estar ao meu lado, bem, agora eu
acho um pouco difícil, mas todos que se deram o trabalho de estar aqui sabem
que sempre que alguém precisar de mim eu estarei lá, até que digam o que você
me disse... “Eu não preciso de você”, bom, veremos.
Mas sabe, eu já aprendi a lição, não se implora a ninguém
que fique, muito menos que ame, cada um sabe o que lhe faz feliz, seria egoísmo
de mais até pra mim pedir que você não fosse embora se é isso que você tanto
quer fazer. Meu bem o amor é um laço, nunca jamais poderá ser nó, porquê o no
assusta, mata... Se você quis puxar a ponta da linha e desfazer o laço, quem
era eu para lhe impedir? “Alguém que você tentou fazer dar certo?” Me poupe, se
fosse assim, o fim não teria sido ensaiado tantas vezes ao ponto de eu nem
estar chorando ao escrever essa carta.
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