terça-feira, 24 de março de 2015

Nunca daremos certo

Eu tentei 2, 3 vezes ser perfeita, mas eu não consigo ao menos ser "correta". Por 4, 5 vezes me perdi e ainda não sei aonde estou... Me perdoe, sou o que eles chamam de confusão, mas ainda lembro daquele nosso beijo, daquela nossa dança, da sua mão no meu rosto para que o seu olhar encontrasse o meu.

Garoto, você me deixou na parte da cidade que eu não conheço. Eu quero ir para casa e pensar no quão idiota fui ao acreditar que você era capaz de se apaixonar por alguém como eu. 

Eu chego em casa e um abraço tenta segurar o meu mundo, mas eu lembro daquela noite, nessa noite que não faz nem muitas horas que acabou comigo. Mas eu desabo no chão, as lágrimas não me permitem ver mais nada além do meu erro.

O impaciente do tempo não esperou a minha cura. Nas ruas em que não queria ver ninguém o teu olhar vem de encontro ao meu, até que sinto a sua mão na minha. Por que? Não enfie a faca naquele que já está sem vida no chão. A minha raiva saiu, mas por algum motivo você não se foi, pelo contrário, você ouviu a cada palavra, e no fim me abraçou e pois a minha cabeça no seu peito para que eu me acalmasse com a melodia da batida que te mantém vivo, senti meu rosto se encher de lágrimas.

Quando te olhei sabia que ia errar de novo, você me levou, me sussurrou desculpas, me mostrou motivos, mas eu só conseguia ver a sua boca tão perto de mim. Quanta covardia, por que fazer isso com um coração apaixonado? Será que você não vê que eu também sou humana?

Minha boca foi de encontro a sua. Nós nunca daremos certo, mas acho que seremos um belo errado.

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